Hugo falou sobre companheirismo em cena. Se um ator espirrar em cena, todos os outros terão que espirrar também ou aproveitar o espirro em cena. Parceria entre os atores.
Exercício 1: Guitarra toca uma nota. Grupo canta a mesma nota projetando para o centro, olhos fechados. O som nunca morre porque cada um tem uma capacidade respiratória então quando um estiver recuperando o folego, outros continuarão emitindo o som.
Exercício 2: Duas diagonais. Saindo um de cada lado correndo com o peito pra dentro, braços abertos como asas de pássaros que pairam no ar, pernas no plié de forma que não diminua a velocidade quando chega ao centro, corpo inclinado para frente, mantendo a ideia de patinar na corrida. Ao sair correndo os alunos falam "pé" a cada vez que um dos pés toca ao chão para conseguir manter o mesmo ritmo do começo ao fim do exercício. Os dois que saem das diagonais se encontram no meio, giram ao redor de um objeto e seguem seus caminhos. O Hugo insistiu para que os alunos observassem o erro dos outros para que não cometessem o mesmo erro.
Exercício 3: Todos saem correndo mantendo a qualidade do movimento do exercício 2 (voando). Guiados pela música eles voam rápido, vai diminuindo a velocidade para normal, depois lento e enfim, câmera lenta. O Hugo diz repetidas vezes que o corpo tem que fazer o que ele quer fazer, sem esforço mas orgânico. Seu corpo te leva, você faz o que o seu interior quer fazer. Não resista. Faça. Investigue. Não tenha medo de errar. É dado o comando que todos juntos devem trabalhar com o peso da gravidade, sendo juntos levados ao centro da terra, ao chão. Sempre tomando cuidado de manter a câmera lenta, não abandonar o corpo acomodando no chão.
Exercício 4: 3 a 3 no sofá em câmera lenta e de olhos fechados. O músico faz sons diferente para cada cena, não necessariamente sendo melódicos. Quem está no sofá tem que lidar com o estímulo do som, com os colegas que estão perto e com a câmera lenta que exige que o corpo inteiro se mova. O professor Hugo reforça o quanto a maioria dos alunos abandona alguma parte do corpo na câmera lenta e volta a exigir que o corpo se mova a partir do centro de força e que tudo se mova junto.
Oi Turma, esse é o texto que estou usando: "Gota D'água" de Chico Buarque e Paulo Pontes.
Joana: "Tudo está na natureza Encadeado e em Movimento - Cuspe, veneno, tristeza, Carne, moinho, lamento, Ódio, dor, cebola e coentro, Gordura, sangue, frieza, Isso tudo está no centro de uma mesma e estranha mesa".
Aula do dia 06/04
ResponderExcluirHugo falou sobre companheirismo em cena. Se um ator espirrar em cena, todos os outros terão que espirrar também ou aproveitar o espirro em cena. Parceria entre os atores.
Exercício 1: Guitarra toca uma nota. Grupo canta a mesma nota projetando para o centro, olhos fechados. O som nunca morre porque cada um tem uma capacidade respiratória então quando um estiver recuperando o folego, outros continuarão emitindo o som.
Exercício 2: Duas diagonais. Saindo um de cada lado correndo com o peito pra dentro, braços abertos como asas de pássaros que pairam no ar, pernas no plié de forma que não diminua a velocidade quando chega ao centro, corpo inclinado para frente, mantendo a ideia de patinar na corrida. Ao sair correndo os alunos falam "pé" a cada vez que um dos pés toca ao chão para conseguir manter o mesmo ritmo do começo ao fim do exercício. Os dois que saem das diagonais se encontram no meio, giram ao redor de um objeto e seguem seus caminhos.
O Hugo insistiu para que os alunos observassem o erro dos outros para que não cometessem o mesmo erro.
Exercício 3: Todos saem correndo mantendo a qualidade do movimento do exercício 2 (voando). Guiados pela música eles voam rápido, vai diminuindo a velocidade para normal, depois lento e enfim, câmera lenta. O Hugo diz repetidas vezes que o corpo tem que fazer o que ele quer fazer, sem esforço mas orgânico. Seu corpo te leva, você faz o que o seu interior quer fazer. Não resista. Faça. Investigue. Não tenha medo de errar.
É dado o comando que todos juntos devem trabalhar com o peso da gravidade, sendo juntos levados ao centro da terra, ao chão. Sempre tomando cuidado de manter a câmera lenta, não abandonar o corpo acomodando no chão.
Exercício 4: 3 a 3 no sofá em câmera lenta e de olhos fechados. O músico faz sons diferente para cada cena, não necessariamente sendo melódicos. Quem está no sofá tem que lidar com o estímulo do som, com os colegas que estão perto e com a câmera lenta que exige que o corpo inteiro se mova. O professor Hugo reforça o quanto a maioria dos alunos abandona alguma parte do corpo na câmera lenta e volta a exigir que o corpo se mova a partir do centro de força e que tudo se mova junto.
Oi Turma, esse é o texto que estou usando: "Gota D'água" de Chico Buarque e Paulo Pontes.
ResponderExcluirJoana: "Tudo está na natureza
Encadeado e em Movimento -
Cuspe, veneno, tristeza,
Carne, moinho, lamento,
Ódio, dor, cebola e coentro,
Gordura, sangue, frieza,
Isso tudo está no centro
de uma mesma e estranha mesa".